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Condutas e cuidados para prevenção da deiscência cirúrgica

A segurança do paciente é um ponto importante no que tange a assistência médica. 

Além de manter o ambiente higienizado é dever das instituições que seus pacientes estejam em um ambiente seguro, principalmente para aqueles que estão em fase de recuperação após um procedimento cirúrgico.

Eventos adversos podem causar problemas sérios tanto para o paciente quanto para a instituição de saúde.

Dentre os eventos adversos que podem ocorrer após uma cirurgia podemos citar a deiscência de ferida cirúrgica (DFC).

Esse tipo de evento, dependendo de sua proporção, pode causar graves danos, ameaçando a segurança e integridade do paciente. Sendo assim os cuidados e prevenção precisam ser realizados de forma eficaz.

Neste conteúdo abordaremos o que é a deiscência cirúrgica e quais devem ser as condutas e os cuidados diante deste evento. Confira!

O que é deiscência cirúrgica? 

Podemos classificar a deiscência como fenômeno que ocorre após o paciente passar por um procedimento cirúrgico no qual a sutura ou a cicatriz tenha sua abertura espontânea. 

A DFC pode ser classificada na categoria de evento adverso, causando complicações para o estado do paciente. Ainda, dependendo do caso, pode levar a graves consequências.

Mas o que leva o paciente a ter esse fenômeno? Geralmente a DFC acontece quando não há cuidados corretos na sutura ou no manuseio do paciente por parte dos profissionais.

É importante lembrar que a deiscência causa o aumento de custos para o hospital, pois é preciso usar mais recursos para tratar a ferida, além de prorrogar o tempo de internação.

Em casos mais graves é preciso realizar novamente uma cirurgia para corrigir o problema.

Ela pode ser:

  • Parcial: quando a abertura é parcial não prejudicando toda a sutura, por exemplo, a abertura de alguns centímetros da incisão cirúrgica;
  • Completa: quando a incisão cirúrgica é completamente aberta.

Além disso, existem alguns fatores que independente do procedimento pode causar a deiscência, são eles: 

  • Infecção;
  • Nutrição mal adequada;
  • Idade avançada;
  • Sexo feminino; 
  • Doença cardiovascular; 
  • Doença pulmonar;
  • Adepto ao tabagismo. 

Em relação aos cuidados por parte dos profissionais, independente do grau da DFC, os tratamentos direcionados aos pacientes são os mesmos.

Ao longo deste texto iremos falar sobre os cuidados. Continue a leitura!

Como os cuidados adequados precisam ser realizados

Como a deiscência pode ocorrer por cuidado mal realizado, o primeiro ponto que precisa ser adequado é o monitoramento correto da sutura. 

Com esses cuidados iniciais a ocorrência deste evento pode ser reduzida notavelmente.

A prevenção pode ser feita através de:

  • Preparo adequado do paciente: É importante garantir que o paciente esteja em boas condições gerais antes da cirurgia;
  • Técnicas cirúrgicas: É importante que o cirurgião siga as técnicas cirúrgicas adequadas, incluindo o uso de técnicas menos invasivas, a correta sutura das bordas da ferida e a prevenção de lesões na área;
  • Curativos: É importante usar curativos certos para a ferida, como curativos de pressão, para evitar o acúmulo de fluidos e ajudar a manter as bordas da ferida juntas;
  • Controle de infecções: É importante tomar medidas para prevenir a infecção, incluindo a limpeza adequada da ferida;
  • Acompanhamento pós-operatório: É importante monitorar o paciente após a cirurgia, identificar qualquer problema e tomar medidas imediatas para corrigi-lo.

Mesmo com os cuidados iniciais sendo realizados de forma correta, ainda há o risco da DFC.

Sendo assim, outros cuidados devem ser feitos no pós-operatório.

Vale ressaltar que a abertura da ferida pode ocorrer até mesmo passados 10 dias de cicatrização, por isso é preciso ficar alerta com o paciente neste período.

Quais profissionais são responsáveis pelos cuidados? Os enfermeiros são a linha de frente nos cuidados do paciente com deiscência. 

Sendo assim, o treinamento adequado de como lidar nessa situação é essencial.

Assim os cuidados para a deiscência são:

  • Limpeza da ferida: é importante manter a ferida limpa para evitar infecção e remover o tecido morto para possibilitar a cicatrização;
  • Curativos: os curativos podem ser usados para cobrir a ferida e protegê-la contra infecções hospitalares. Eles também podem ser usados para controlar o fluxo de sangue da ferida;
  • Suturas: as suturas podem ser usadas para fechar a ferida e ajudar a mantê-la unida enquanto cicatriza;
  • Drenagem: a drenagem pode ser necessária se houver acúmulo de fluido na ferida;
  • Antibióticos: os antibióticos podem ser usados para tratar infecções e prevenir a disseminação da infecção;
  • Cuidados com a dor: é importante garantir que o paciente esteja confortável e tomando medicamentos que alivie a dor durante o processo de cicatrização;
  • Acompanhamento: é importante monitorar o progresso da cicatrização e fazer ajustes no tratamento se necessário.

O Carefy é um software de monitoramento de pacientes internados que auxilia os profissionais a se tornarem mais eficientes e eficazes, reduzindo custos desnecessários para os hospitais e planos de saúde. 

Além disso, o software torna a jornada do paciente menos complicada e mais integrada, fator que reduz a ocorrência de eventos adversos, como a DFC.

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